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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

i n t e r v a l o



Há momentos em que temos de saber parar!Eu não sei.Por isso, proponho um intervalo!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aposto um dedo!

SERIGRAFIA- "Aberratio rei- Erro de coisa"-ilustrações baseadas no livro de Samuel Beckett, " O inominável"






“Aberratio Rei: Erro de coisa.” é o título deste projecto ao qual fui retirar inspiração ao livro de Samuel Beckett “ O Inominável”. Não pretendo, de todo ilustrar o livro, mas somente , através dele retirar o ponto de partida para este trabalho. Em “ O inominável”, há um ser que se refere aos seus próprios órgãos e partes do corpo sem chegar a qualquer conclusão clara sobre quais dessas existem e quais não existem . Não existe presença de mais ninguém na história.
Através destas questões que Beckett coloca durante todo o percorrer do livro, realizei um conjunto de imagens que equacionam de igual modo a origem da coisa, de um invólucro humano/não humano. As imagens são ambíguas e partem de excertos de um corpo que ao retira-los do seu ambiente ganham nova forma e novo contexto.Pretendo também estabelecer uma dicotomia entre um espaço interior e exterior, dualidades entre imagens e linguagens gráficas/plásticas.

Encontros Literários- Ana Hatherly e Francisco de Mello




Encontros Literários- Ana Hatherly e Francisco de Mello





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porque não voas?

LENDAS!

FIG.1-ALMA PENADA
FIG.2-SENHORA DOS REMÉDIOS
FIG.3-A OLIVEIRA
FIG.4-A FONTE DAS COBRAS
FIG.5-MÃO DE PEDRA

































































DIGIGRAFIA
















segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A fábula dos espelhos







"Naquele tempo,o mundo dos espelhos e o mundo dos homens não estavam isolados um do outro.Eles era, por outro lado muito diferentes-nem os seres,nem as formas, nem as cores coincidiam. Os dois reinos,o dos espelhos e o humano, viviam em paz. Entrava-se e saía-se dos espelhos.





Uma noite, as pessoas dos espelhos invadiram a terra. A sua força era grande, mas após sangrentas batalhas, as artes mágicas do Imperador Amarelo prevaleceram. Este repeliu os invasores, aprisionou-os nos espelhos e impôs-lhes a tarefa de repetir, como numa espécie de sonho, todos os actos dos homens. Privou-os da sua força e da sua figura e reduziu-os a simples reflexos servis. Contudo, um dia eles sacudiram essa letargia mágica... As formas começarão a despertar. Deferirão de nós a pouco e pouco, imitar-nos-ão cada vez menos. Quebrarão as barreiras de vidro e de metal e dessa vez não serão vencidos."









Borges, A fauna dos espelhos






Retirado de Braudillard, J., O crime perfeito